O deputado federal Marcos Pollon profere palestra, neste sábado (13), às 8 horas, sobre “Segurança no Campo” na Expoagro, no Parque de Exposição de Dourados.

Natural de Dourados, Pollon, que vice-líder do Partido Liberal (PL) na Câmara dos Deputados, é membro titular da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), membro da Diretoria da Frente Parlamentar da Agropecuária biênio 2023/2024 e Coordenador da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Advogado, tem um extenso currículo no agronegócio, foi por dois mandatos Presidente da Comissão de Assuntos Agrários e Agronegócio e da Comissão de Estudos do porte de arma para advogados da OAB/MS. Atua também, ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro, no grupo de trabalho que analisa a reestruturação da política de armas de fogo.

Na palestra, ele abordará a questão da segurança no campo, o direito de propriedade, bem como o cenário de invasões às propriedades de Mato Grosso do Sul. “A segurança no campo é uma matéria de relevância, em especial no nosso Estado, que é movido pelo agronegócio. O agronegócio é a locomotiva. É o agronegócio que gera emprego e renda. O direito de propriedade e a paz no campo são valores fundamentais e precisam ser debatidos e defendidos, principalmente nesses momentos de instabilidade e, infelizmente, de invasões que são recorrentes. Não podemos admitir que crimes desta envergadura continuem a ser perpetrados em nosso país”, ressaltou.

O deputado, que é fundador do Movimento Pró-Armas, já fez denúncias na Câmara sobre assaltos e furtos que acontecem nas propriedades rurais de Mato Grosso do Sul, “os quais levam pertences das famílias, em algumas até até equipamentos de defesa e armas de fogo. Desarmar esse cidadão que está no campo, longe da defesa das polícias, é condená-lo à morte. Esse cidadão, muitas vezes, tem na sua arma a última linha de defesa para poder defender a sua vida e a sua família, e nós não podemos tolerar o crime nesse país”.

Pollon conclui sobre a importância da legítima defesa e do armamento, tema que será debatido na palestra. “É assegurado pela lei a legítima defesa, a autotutela dentro dos limites legais é permitida e possível. O próprio Código Civil assegura o esforço imediato na proteção da propriedade. As armas de fogo, nada mais, são do que uma ferramenta para proteção da vida e do patrimônio, que se usadas adequadamente podem evitar crimes e desastres ainda piores”.