Marisvaldo reitera parceria entre campo e cidade contra conflitos rurais
Durante a reunião de avaliação dos expositores com a diretoria do Sindicato Rural de Dourados, o presidente Marisvaldo Zeuli foi questionado sobre a possibilidade de fazer uma feira mais voltada para o agronegócio, separada de uma festa de peão, com shows e abertura para a população em geral, e foi taxativo: “Temos que unir campo e cidade”, disse.
Tendo como exemplo a cidade de Chapadão do Sul, alguns expositores falaram sobre o sucesso da feira no município e citaram que ela é bastante curta, quatro dias, mas totalmente voltada para o agronegócio.
Marisvaldo ressaltou que Chapadão é bem menor que Dourados, e especificamente voltada ao agronegócio, algo totalmente diferente do município da Expoagro. Segundo o presidente, são patamares diferentes, e perante o perfil de conflitos no campo, a união do agronegócio com atrações para toda a população, é a maneira de integrar estas classes frente a estes problemas.
“Temos que quebrar esse negócio de separar fazenda e cidade. Temos que trazer a cidade toda. Ainda mais neste momento delicado que vivemos”, disse, lembrando que a Expoagro está consolidada para o douradense, e parcerias com a Prefeitura e instituições da cidade tem dado cada vez mais certo.
Além disso, a viabilidade da feira e a visitação da população foi ressaltada. “Em uma feira longa, com ingressos a R$15, R$20, isso não existe em lugar nenhum do Brasil. E nós não podemos perder isso”, disse Marisvaldo.